O Estado da Bahia está dando um passo significativo para avançar no fortalecimento da agricultura familiar e no fornecimento de alimentos de qualidade para as escolas. Com a homologação publicada esta semana no Diário Oficial, a Secretaria da Educação (SEC) selecionou organizações produtivas para fornecer uma variedade de produtos da agricultura familiar para a rede de ensino estadual.

Essa iniciativa, respaldada pelas leis e legislações federais, representa um investimento de R$ 50,3 milhões para atender escolas em diferentes regiões do estado. Uma ação estratégica que promove a produção local e garante uma alimentação saudável para os estudantes.

As entidades escolhidas para fornecer esses alimentos passaram por um rigoroso processo de seleção e oferecem uma ampla gama de produtos, incluindo aipim, polpa de frutas, feijão, farinha, flocão de milho e arroz.

Esta iniciativa não apenas estreita os laços entre as áreas rurais e a educação, mas também destaca a importância de apoiar os agricultores locais, impulsionando a segurança alimentar e o crescimento económico nas regiões atendidas.

A Associação do Desenvolvimento do Baixo Sul (Adebasul), sediada em Gandu, será responsável por abastecer as escolas com produtos como aipim à vácuo, polpa de frutas, feijão e farinha. Segundo Jeronias Libânio, presidente da Adebasul, essa parceria entre o Governo do Estado e a agricultura familiar é fundamental. “Esses contratos assinados implicam diretamente na geração de empregos. 75% das nossas vendas são destinadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Graças a isso, hoje empregamos 25 trabalhadores com carteira assinada e apoiamos mais de 150 produtores que comercializam seus produtos por meio da cooperativa, gerando renda adicional para suas produções, além de colaborar com quatro cooperativas parceiras, movimentando a economia de toda a região.”

Ícaro Renê, presidente da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), destaca a importância dos produtos da agricultura familiar tanto para o campo quanto para as escolas. “No campo, nossos agricultores têm a oportunidade de comercializar produtos de maior valor agregado, gerando renda para suas famílias e cooperativas. Nas escolas, os estudantes têm acesso aos alimentos produzidos pela nossa agricultura familiar. Isso representa o campo prosperando e os estudantes bem alimentados com comida natural, limpa e justa”.

 

Por: Vida Diária/OSollo

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