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O que faz com que você não goste de si mesmo? O que faz com que você não goste da sua vida? Muitas vezes as pessoas não acreditam em si mesmas, muitas têm medo de enfrentar os desafios da vida, sentem preguiça e desânimo. Outras perdem literalmente o gosto pela vida. Têm aquelas que ceifam a própria vida por não enxergarem luz no fim do túnel. Enquanto outras trabalham de forma que parecem estar indo pra forca, totalmente revoltadas e insatisfeitas por estarem fazendo o que fazem.

Posso te perguntar uma coisa? Seja em que área da sua vida for o seu problema, seja lá qual for a sua idade, o que te mantém ainda sofrendo com este problema? Você já se perguntou ou já perguntou a alguém o que você pode fazer para resolver seu problema? Ou você é o do tipo de pessoa que acredita que quando se tem problemas não há como resolvê-los, pois você nasceu assim?

Lembro-me quando eu tinha quatorze anos em que minha vida parecia uma montanha russa emocional. Uma hora eu estava bem, alegre e muitas vezes eufórica. Parecia que eu ia engolir o mundo de tanta energia e vontade de não sei o quê. Mas aí no dia seguinte parecia que uma chavinha tinha se desligado e meu mundo caíra. Sentia-me muito só, sem eira nem beira, sem rumo, sem saber o que se passava. A única coisa que eu sabia é que naquele momento eu estava infeliz e isso parecia que não iria acabar nunca. Um sentimento de incapacidade, de inutilidade, de desistência, de total falta de vontade e muita preguiça, muita vontade de dormir e de não acordar, pois a vida me parecia muito dura. Era quando eu perguntava: “Por que eu sou tão infeliz?”.

Não foram tempos fáceis para mim embora eu fosse ainda tão jovem. O que é importante nisso tudo é tentarmos perceber na dor e no sofrimento, uma grande oportunidade de aprendizado envolvida. Hoje, graças à onipresença divina energizando meus esforços, percebo o quanto toda dor que senti ao longo de minha infância foi e é importante para mim, pois me transformou na pessoa em que me orgulho de ser hoje. Tudo aquilo que durante anos me incomodou e me transtornou, tornou-me mais sábia, mais compassiva com as pessoas e com o sofrimento delas. Foi assim que me tornei mais humana e sou profundamente grata a todos que de alguma forma me fizeram sofrer, pois me tornei mais forte e mais preparada para a vida.

A questão não é o tamanho ou o tipo de sofrimento que temos, mas sim o que podemos nos apropriar em termos de aprendizado, que melhor significado podemos atribuir a nossa dor. Não há dor no mundo que possa nos impedir de nos tornarmos mais doces, felizes e de bem com a vida. Quando estamos felizes fazemos festa, mas quando sofremos refletimos e esta é uma grande capacidade do ser humano, a capacidade de refletir sobre a própria vida, sobre sua existência e é isto que nos faz mover, que nos faz ir para frente.

O convite que faço a todos vocês, que de alguma forma se identificam com o que está escrito aqui, é que tudo é possível modificar a partir do momento em que decidimos. Fugir do sofrimento não adianta, pois ele será como aquela cobra amarrada em sua cintura, não adianta correr, pois ela estará sempre amarrada a você. O melhor a se fazer segundo Anthony Robbins é: “tome consciência do seu sentimento, certifique-se que ele seja realmente verdadeiro e não esteja encobrindo outro; nunca pense que seja errado você sentir o que está sentindo, um sentimento não é errado ele existe por algum motivo; procure ver o sofrimento como um alerta, um chamado à ação, à mudança; entenda que o sofrimento não é uma punição, mas uma oportunidade para uma mudança positiva; cultive a aceitação pelo seu sentimento, aprecie suas emoções, não aceitar um sofrimento não vai te livrar dele; não resista em sentir algo de ruim; veja seu problema como algo positivo a ser aprendido; peça ajuda, procure informações, mas não fique jamais estagnado na emoção negativa”.

Você pode estar pensando...”falar é fácil”.... sim é. Eu não disse aqui que é fácil mudar, eu apenas disse que é sim, possível mudar. Lembre-se que é a percepção que você tem dos acontecimentos que tornam sua vida boa ou ruim e não os acontecimentos em si.

Até a próxima semana.

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