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“Não entro em política porque ela é suja”; “se você entrar em política vai virar corrupto”; “todo político é igual” ... Essa e outras expressões populares vocês já devem ter lido e ouvido, por um lado, reflete a descrença da política e de políticos no Brasil, por outro lado, ajuda a explicar como um dos fatores que nos colocam no buraco em que estamos e que, dia a dia, cavamos um pouco mais.

E, se pararmos para pensar, é um efeito de mão dupla, tanto positivo quanto negativamente. Por conta da histórica descrença política que vivemos desde tempos coloniais, a maioria das pessoas se distancia da política, agora, pense ao contrário, caso mais pessoas engajadas e com boas ideias se envolvessem na política menor seria a desesperança com a política e políticos e, naturalmente, teríamos melhores serviços básicos como: saúde, esporte, educação etc.

Além disso, confundimos política partidária com politização. A política partidária ou ato de me filiar a um partido ou bandeira ideológica é um direito garantido a todos nós, no qual temos a liberdade de escolher nos filiarmos ou não. Politização significa participação ativa na sociedade, cobrar nossos representantes políticos, acompanhar os gastos públicos, enfim, não esperar que super heróis surjam e resolvam todos os problemas e que minha única ação é a de votar em fulano ou beltrano.

Padecemos desse mal, o de misturar política partidária com politização e de, no geral, estarmos distantes dessa politização, irmã muito próxima da cidadania. Você lembra em quem voltou na eleição de 2016? De 2018? Você conhece o nome e a história dos vereadores eleitos em sua cidade? Acredita em uma política de polarização em que só existem dois caminhos enquanto temos dezenas de partidos, centenas de candidatos e milhares de ideologias? Reflita, estamos sempre em um processo de aprendizagem e a Democracia nos possibilita criticar, discutir e mudar de ideia e de voto.

Queremos o fim da corrupção sentados no sofá da sala, xingamos o prefeito, o deputado etc. pelo WhatsApp, nunca surgiu em tamanho número cientistas políticos, economistas, médicos de rede social como acontece atualmente. O que estou querendo dizer é que o WhatsApp é um meio válido de reivindicação, mas não o único; que as redes sociais democratizaram os meios para que qualquer pessoa pudesse opinar, mas ler e se informar são fundamentais e para isso você não precisa ser um universitário ou um professor brilhante; que nossa casa é confortável, porém, a rua, as câmaras municipais, os gabinetes de governo são do povo.

Ou seja, fiscalizem, cobrem, discutam, votem, mudem de voto, mas participem da política e de maneira politizada, só assim começaremos a sair do buraco, lembre-se: o político eleito que você o chama de ladrão foi eleito pelo povo, o outro que você gosta do perfil, também foi eleito pelo povo. Compreendeu a importância da participação? Um dia vamos entender o significado da expressão que está em nossa Constituição Federal: “todo poder emana do povo”, o político é seu empregado, seja um bom empregador e saiba exercer os seus direitos, os nossos direitos.

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