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A um dia da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, marcada para esta quarta-feira (2), o Palácio do Planalto prepara o retorno de ministros à Câmara dos Deputados. Dos 28 integrantes do primeiro escalão do governo, 12 são deputados e estão licenciados do mandato.

O objetivo é garantir votos para barrar o prosseguimento da denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer. Além disso, o Planalto conta com esses ministros para que eles atuem na articulação política e busquem votos para ajudar Temer.

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção passiva. O Supremo Tribunal Federal só poderá analisar a denúncia, contudo, se a Câmara autorizar. O processo só seguirá para a Corte se contar com o apoio de, pelo menos, 342 deputados.

Para esta terça (1º), está prevista a leitura, em plenário, do parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que recomenda a rejeição da denúncia. A leitura é uma etapa formal do processo.

Diante de um cenário político adverso para o presidente Michel Temer, denunciado pela Procuradoria Geral da República e com a popularidade em 5%, três parlamentares têm chamado a atenção pela defesa política de Temer na Câmara: os deputados Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Beto Mansur (PRB-SP). A "tropa de choque".

Marun, Perondi e Beto Mansur têm se reunido diariamente com o presidente no Palácio do Planalto e no Palácio do Jaburu. Eles fazem discursos para defender Temer e concedem entrevistas – várias vezes ao dia. E são eles alguns dos responsáveis por procurar os deputados indecisos e convencê-los a votar contra a denúncia.

Por Vida Diária: G1.

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