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O inverno de 2023 começou nesta quarta-feira (21) e terá temperaturas acima da média em todas as regiões do Brasil, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

E a ação do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, é o principal responsável pelo inverno mais quente, segundo meteorologistas.

O fenômeno El Niño ocorre entre junho e agosto e, no Brasil, costuma intensificar chuvas sobre a região Sul e aumentar o risco de estiagem nas regiões Norte e Nordeste.

A meteorologista Maria Clara Sassaki, do Climatempo, explica que, durante a ocorrência do El Niño, as ondas de frio tendem a chegar mais tarde e com menor intensidade. Por isso, o inverno de 2023 não deve ser tão rigoroso quanto o do ano passado, influenciado pelo La Niña, com efeito oposto.

"Em 2022, as primeiras ondas de frio ocorreram em maio, e foram muito mais intensas do que vimos neste outono. Não chegamos a atingir em 2023 o valor da temperatura mais baixa em maio do ano passado", explica Maria Clara.  

O meteorologista Thomaz Garcia, do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas), diz que se deve esperar um inverno mais quente do que o outono, porém com chuvas dentro da média.

Embora o fenômeno deixe a atmosfera mais aquecida no Brasil, ondas de frio, com pico nos meses de julho e agosto, são esperadas. "Ainda podem ocorrer a formação de nevoeiros e geadas em locais mais elevados. E a inversão térmica, que é quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma mais fria", afirma Thomaz.

Inverno em regiões do Brasil
Norte e Nordeste: 

Segundo o Inmet, no Norte e no Nordeste do país, a previsão climática indica probabilidade de chuvas abaixo da média em razão dos impactos do fenômeno El Niño, que dificultam a passagem de frentes frias além da região Sul do país.

Centro-Oeste: 

A previsão para o inverno indica condições de chuvas abaixo da média em toda a região. As temperaturas tendem a se apresentar acima da média devido à permanência de massas de ar seco e quente, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios florestais, de acordo com o instituto.

Sul e Sudeste: 

A previsão para o inverno no Sudeste indica predomínio de chuvas abaixo da média, porém não se descarta a ocorrência de chuvas intensas próximas ao litoral sul. A entrada de massas de ar frio abre possibilidade de ocorrer formação de geada em pontos isolados de regiões com altitude elevada.

No Sul, há expectativas de chuvas próximas ou acima da média no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Paraná, a previsão indica condições abaixo da média. Cidades também estão sujeitas a geadas. 

 

Por: Vida Diária/BES

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