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Degustar: experimentar com atenção e deleite o sabor de; saborear, provar.

Se você leu o texto da semana passada, quando falamos sobre a temperatura ideal para se consumir vinhos, esteja se perguntando se o assunto é o mesmo, pois o início do texto é o mesmo, degustação. O tema continua o mesmo: degustação. Vamos continuar falando deste assunto em função de ser amplo e envolver muitas variáveis, tais como: tipos de vinhos, temperatura, formas de degustação, construção do paladar, etc.

Na próxima semana, especificamente na sexta-feira, dia 01/02, estarei ministrando o curso de iniciação ao mundo dos vinhos, onde pessoas leigas ou com algum conhecimento na área de vinhos, poderá aproveitar para aprender um pouco mais sobre este largo e maravilhoso mundo dos vinhos. Em função disto, o assunto de hoje é uma continuidade do que falamos no último artigo e uma antecipação do que veremos no curso.

A degustação de um vinho é algo extremamente prazeroso, principalmente quando seguimos os passos corretamente, seja no controle da temperatura ou no uso da taça correta, além de harmonização, etc. Um conjunto de ações que promovem o prazer da degustação. Mas a degustação técnica, que faremos no curso, pode ser feita de várias formas, às quais veremos abaixo. Esses tipos de degustação, guiadas por um profissional, traz a possibilidade de degustarmos um vinho de forma mais técnica, entendendo melhor aromas e sabores existentes em cada garrafa de vinho.

Degustação Horizontal: Neste tipo de degustação, os vinhos dispostos para avaliação são de uma mesma safra, mas de produtores diferentes. Como exemplo, podemos citar um Brunello di Montalcino da safra 2000. É um vinho produzido na região da Toscana, na Itália, com a cepa Sangiovese Grosso. Nesta degustação, todos os vinhos serão desta DOCG, com diferentes produtores.

Degustação Vertical: Neste caso, a degustação se dará com um mesmo vinho, mas de safras diferentes. Como exemplo, podemos pegar um Barolo italiano e escolhermos os anos, de 2005 a 2010, produzido na região do Piemonte com a casta Nebiollo.

Dessa forma, vemos que a degustação Horizontal foca numa única safra de um mesmo vinho, mas de diferentes produtores, enquanto a degustação vertical, foca diferentes safras de um mesmo vinho.

Degustação às cegas: Nesta degustação, o avaliador degustará os vinhos sem saber qual vinho ele está provando e em qual sequência. Ele tem a informação de quais vinhos serão degustados, mas não saberá qual rótulo estará provando, pois isso poderia influenciar sua avaliação.

Degustação às cegas dupla: Neste caso, o avaliador não sabe nem mesmo quais rótulos serão degustados ou em que sequência. Nada irá influenciar sua decisão sobre o vinho.

No curso iremos trabalhar com esta última degustação, onde os participantes não saberão quais os rótulos que serão degustados. Durante a degustação, uma ficha será preenchida com as impressões de cada participante.

Aguardamos sua inscrição para o curso. Até a próxima semana.

Vaner Benetti

Sommelier Internacional FISAR

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